Ainda segundo a publicação, outro aspecto chama a atenção para o país: o crescimento mais acentuado do consumo de medicamentos genéricos. Já para a Associação da Indústria Farmacêutica (Interfarma), em dados divulgados em seu relatório anual, para 2016 é esperado um avanço de 2 posições do mercado brasileiro de medicamentos, vindo a ocupar o 4º lugar no ranking global. Ainda de acordo com o relatório, os principais países emergentes devem ser responsáveis por mais de 28% das vendas globais de medicamentos em 2015, sendo que o faturamento mundial estimado para esse ano é de US$1,1 trilhão.
Em 2014 a indústria farmacêutica veio mantendo o desenvolvimento apresentado nos últimos anos, sendo que em 2013 o setor fechou com um crescimento de 17% em relação ao ano anterior. As vendas ultrapassaram os 2,9 bilhões de caixas. Esse percentual, de acordo com o IMS Health — Instituto que audita o mercado farmacêutico mundial, representa aproximadamente R$58 bilhões de faturamento. No Brasil contamos com mais de 65 mil farmácias e drogarias em uma proporção de 3,34 farmácias para cada 10 mil habitantes.
Investimentos no Brasil
Diante desse cenário promissor, as empresas estrangeiras sentem-se mais atraídas a investir no país. Porém, entender como funciona o sistema tributário brasileiro, atender aos mandamentos das agências reguladoras e adaptar-se a essas exigências está entre os maiores desafios impostos aos investidores estrangeiros da área da saúde para começar a operar no Brasil.
Segundo Alexandre Lima, diretor técnico da Mandala Brasil, é necessário que as empresas interessadas em atuar no mercado brasileiro estejam bem assessoradas para superar as exigências tanto fiscais quanto administrativas.
As barreiras para a instalação de empresas estrangeiras fabricantes de produtos relacionados à saúde têm muitas explicações. Elas passam pelo alto grau de exigência de segurança, inconstância de parâmetros de análise, falta de pessoal em número suficiente nas agências reguladoras e também a proteção à indústria nacional.
Falsificações
Outra barreira que surge não só no mercado brasileiro, mas em um âmbito mundial, é o da falsificação de medicamentos. Além da prática ilícita, esse tipo de falsificação ainda traz um sério risco para a saúde do consumidor.
No Brasil, uma das maiores medidas aplicadas para se evitar a falsificação é a rastreabilidade, que se tornou obrigatória em 2009, quando a Lei 11.903 foi sancionada. As empresas farmacêuticas instaladas no país têm até o fim de 2016 para se adequar à nova norma.
Leia a matéria na íntegra aqui Fonte: Revista Governança Jurídica