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Biominas participa do Minas Summit 2025

Biominas marca presença no Minas Summit e reforça sua história no ecossistema de inovação em Minas

 

Nos dias 5 e 6 de junho, a Biominas Brasil marcou presença no Minas Summit 2025, evento que reuniu representantes do setor público e privado, universidades, empresas e lideranças do ecossistema de inovação e empreendedorismo de Minas Gerais. Atuando como apoiadora e participante ativa da programação, a Biominas integrou o painel “RMI em foco: o papel estratégico dos ambientes de inovação do ecossistema mineiro”, realizado na tarde do dia 5 de junho.

O painel foi mediado por Marco Crocco, presidente da Rede Mineira de Inovação (RMI) e do Parque Tecnológico de Belo Horizonte (BH-TEC), e contou com a presença de representantes de instituições que desempenham papel fundamental no fortalecimento da inovação regional. Participaram do debate: Tatiana Loiola, diretora da Biominas Brasil; Sara Gonçalves Antunes de Souza, coordenadora de Inovação Tecnológica da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes); Lucas Mendes de Faria Rosa Soares, subsecretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do Governo de Minas Gerais; e Maurício de Pinho Bitencourt, diretor da INOVAI – Associação Itajubense de Inovação e Empreendedorismo.

A trajetória da Biominas e o papel dos ambientes de inovação

Durante sua fala, Tatiana Loiola resgatou os marcos históricos da Biominas Brasil, destacando sua atuação pioneira ao longo dos últimos 35 anos no estímulo à inovação em saúde e ciências da vida. “A Biominas foi criada quando quase não se falava em biotecnologia no país. Nasceu com o objetivo de transformar conhecimento científico em negócios e soluções inovadoras, ainda em um tempo em que a pesquisa raramente virava nota fiscal”, relembrou Tatiana, que integra a equipe da instituição há 23 anos.

Ela apresentou uma linha do tempo com os principais momentos da organização, desde a fundação e implantação da incubadora em parceria com o Governo de Minas, Sebrae e Prefeitura de Belo Horizonte, até as iniciativas mais recentes, como programas de aceleração, plataformas de educação empreendedora e a reestruturação institucional como ICT privada. 

A diretora destacou ainda a importância da articulação entre diferentes agentes do ecossistema. “Nos últimos anos, conseguimos captar grandes editais em parceria com outras instituições da Rede Mineira de Inovação (RMI), como a Fapemig e o BH-TEC, além de desenvolver programas que atendem desde pesquisadores acadêmicos até startups em fase de tração. Essa atuação em múltiplas frentes é o que torna os ambientes de inovação tão estratégicos”, informou. 

O painel também reforçou o potencial de Minas Gerais como um dos principais pólos de inovação do país. Marco Crocco lembrou que o estado abriga uma das maiores concentrações de universidades e centros de pesquisa do Brasil, além de aproximadamente 85 ambientes de inovação catalogados pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico. “Minas tem uma diversidade de instituições e iniciativas que se conectam com diferentes setores produtivos. É essa articulação que permite que a inovação aconteça de forma concreta e sustentável”, afirmou Crocco.

Do interior às políticas públicas: diferentes visões no mesmo palco

A Unimontes, representada por Sara Gonçalves, compartilhou sua experiência na construção de um ambiente de inovação em uma universidade do interior do estado. A coordenadora ressaltou os desafios e aprendizados de transformar um projeto de extensão em uma estrutura institucional voltada ao empreendedorismo acadêmico.

Lucas Mendes, subsecretário de CT&I, reforçou a necessidade de políticas públicas que vão além do fomento financeiro, com foco na sustentabilidade dos ecossistemas e na conexão entre academia, empresas e governo. “Não basta lançar editais e esperar que os resultados aconteçam. É preciso entender os desafios reais dos atores e construir soluções em conjunto. Queremos criar uma cultura de inovação que envolva desde o agricultor até o pesquisador universitário”, afirmou.

Divulgação científica também ganha espaço no evento

Encerrando a participação da Biominas no palco, outro momento de destaque foi o painel promovido pela Rede Lide em Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) — da qual a Biominas Brasil faz parte ao lado da UFMG, BH-TEC, Fiocruz Minas/Instituto René Rachou e Tecnoparq/UFV.

Com o tema “Entre o fato e o feed: Os desafios de comunicar ciência em tempos de ruído”, o painel reuniu especialistas para debater os desafios da comunicação científica e destacar boas práticas de aproximação com a sociedade. Participaram da conversa: Marina Andrade, do Pint of Science Minas Gerais, Viviane Alves, coordenadora do projeto Micro UFMG, Daniela Maciel, jornalista do Diário do Comércio e mediação de Thiago Ricci, gestor de Comunicação do BH-TEC. 

Na ocasião, foi lançado o 1º Prêmio Rede Lide de Jornalismo pela Ciência, Tecnologia e Inovação, que pretende valorizar o jornalismo especializado e dar visibilidade às inovações produzidas em Minas Gerais. 

“O nosso objetivo é incentivar a produção de jornalismo qualificado na área científica, fortalecendo a conexão entre a pesquisa, a inovação e a sociedade. Além disso, mostrar inovações e o que está sendo produzido dentro de Minas Gerais. Importante dizer que o prêmio está sendo viabilizado pelo BH-TEC, que valoriza a comunicação e a divulgação da ciência”, afirmou Patrícia Giudice, gestora da Rede Lide em CT&I no BH-TEC

Acompanhe as próximas ações da Biominas

Equipe Biominas no Minas Summit 2025

A participação no Minas Summit 2025 reforça o compromisso da Biominas com o fortalecimento da inovação em saúde e ciências da vida no Brasil. Em 2025, a organização celebra seus 35 anos com uma programação especial de conteúdos, eventos e lançamentos.

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