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Guia, lançado em missão brasileira a Suíça, oferece uma visão ampla das inovações biotecnológicas no Brasil

O cenário da biotecnologia em saúde no Brasil está em evidência com o lançamento do \”Guia de Startups de Biotecnologia em Saúde do Brasil\”. Lançado em 24 de março durante a missão brasileira à Suíça, na Pupella & Innovation Garage, na Basileia, o guia apresenta o perfil de 40 startups, revelando dados e análises fundamentadas nas contribuições de 69 empresas inovadoras em biotecnologia, que responderam a um questionário sobre as dinâmicas do mercado, capacidade de inovação e potencial para colaborações internacionais.

A iniciativa, desenvolvida pela Biominas junto a Sindusfarma e a Rede Brasileira de Inovação Farmacêutica (RBIF), oferece uma visão ampla das inovações biotecnológicas no Brasil, dos cenários de investimento e dos marcos regulatórios, direcionada a investidores, pesquisadores e formuladores de políticas públicas interessados em estabelecer parcerias estratégicas.

O lançamento do guia marcou o início de um evento que apresentou soluções de startups brasileiras, sul-coreanas, suíças e holandesas, demonstrando o potencial de colaboração e inovação no cenário global da biotecnologia em saúde.

Perfil das Startups de Biotecnologia

As startups de biotecnologia em saúde destacadas no guia concentram suas atuações na análise e diagnóstico de tratamentos, terapias e produtos farmacêuticos e químicos, além de esforços inovadores para aprimorar os serviços de saúde do país. Com soluções promissoras, essas empresas direcionam seus esforços para diversas áreas, como Bem-Estar e Envelhecimento, Dermatologia, Dispositivos Médicos, Doenças Crônicas, Doenças Negligenciadas, Doenças Raras, Genética, Oncologia e Tecnologias Digitais, incluindo Computação em Nuvem, Inteligência Artificial e Geoprocessamento.

Já a distribuição geográfica das startups revela uma predominância no Sudeste do país, abrigando 64,1% das empresas destacadas, com destaque para metrópoles como São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro. As regiões Sul, Nordeste, Centro-Oeste e Norte seguem em sequência, refletindo uma disparidade regional, mas também evidenciando potenciais de crescimento e expansão nos diversos ecossistemas de inovação em biotecnologia no Brasil.

Quanto ao financiamento, observa-se que o \’Financiamento Público\’ desponta como a fonte mais dominante entre as startups de saúde do Brasil, com 30,2% delas recebendo aportes governamentais. Recursos Próprios/Inicialização aparecem logo em seguida, com 28,3%, indicando um grau significativo de autofinanciamento entre os empreendedores. Outras fontes de investimento incluem \’Outros Investimentos Privados\’, \’Investimento Anjo\’, \’Prêmios\’, \’Capital de Risco\’ e \’Capital de Risco Corporativo\’, sugerindo um ambiente cautelosamente otimista para as startups, com um influxo de capital em crescimento, porém ainda reservado.

Além dessas informações, o guia oferece outros insights sobre o mercado, oportunidades de investimento e regulamentação. Para acessá-lo clique aqui

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