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Inauguração da nova planta piloto do Grupo Centroflora foi celebrada com debate entre especialistas sobre inovação em fitomedicamentos

Em se tratando do tema “Biodiversidade”, sabe-se que o Brasil tem papel fundamental no cenário global, uma vez que abriga entre 15-20% da diversidade biológica mundial. E essa rica biodiversidade tem sido um recurso insubstituível para a descoberta de novos medicamentos e avanços biomédicos.

Entretanto, apesar de termos essa riqueza em nosso “quintal”, ainda não conseguimos usufruir de todo esse potencial. E isso é evidenciado pelo mercado de fitomedicamentos brasileiros. Apesar da indústria nacional de medicamentos fitoterápicos demonstrar capacidade técnica e vontade de investir na geração de novos produtos, ela enfrenta dificuldades práticas que prejudicam avanços na área.

Para mudar essa realidade e gerar riqueza intelectual sustentável a partir da nossa biodiversidade, o Grupo Centroflora, líder na produção sustentável de produtos naturais para a Indústria Farmacêutica, apresentou ao público sua nova planta piloto de última geração, denominada “Centroflora Inova”.

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A planta piloto, que tem como foco a produção e desenvolvimento de extratos botânicos, óleos essenciais e ativos isolados, foi apresentada em um evento online que ocorreu no dia 11/11 e contou com a participação de importantes atores do ecossistema de inovação em fitomedicamentos.

\"\" O CEO do Grupo Centroflora, Peter Andersen, deu início ao evento contando um pouco sobre a história do Grupo, sobre o potencial da biodiversidade brasileira e sobre as razões que os levaram a investir neste novo centro de pesquisa e desenvolvimento, a Centroflora Inova. Após esta fala de abertura, o evento contou com a cerimônia simbólica de corte da fita de inauguração da planta piloto e com a exibição de um vídeo-tour, que pode ser assistido aqui.

Em sequência, grandes nomes do setor foram reunidos para uma mesa redonda sobre a temática da inovação em fitomedicamentos no Brasil: Vânia Machado, Presidente do Aché Laboratórios, Ana Cecília Carvalho, Especialista em Fitoterápicos na Anvisa, João Batista Calixto, Diretor do CIEnP, e Luiz Eugênio Mello, Diretor Científico da FAPESP. Todos esses importantes players se engajaram em uma rica discussão sobre o tema “Inovação em Fitomedicamentos”, tendo como moderador do debate o Eduardo Emrich, CEO da Biominas Brasil.

Durante a mesa redonda, foram discutidas questões a respeito da Lei da Biodiversidade Brasileira e seu impacto para a geração de novos produtos no setor. Os painelistas ressaltaram importância de se ter diretrizes regulatórias claras que permitem o acesso, autonomia e uso sustentável da nossa biodiversidade. Foi lembrada a importância de se construir e implementar leis que não sejam vinculados à situação política do país, permitindo avanços mais ágeis na área.

Foi discutida também a relevância de uma planta piloto como essa recém-inaugurada pelo Grupo Centroflora para o fortalecimento do ecossistema de pesquisa e inovação em fitomedicamentos. Ter acesso a uma infraestrutura de qualidade permite preencher o gap entre a pesquisa científica e produção em larga escala, o que é imprescindível para lançar novos produtos no mercado. Da perspectiva regulatória, o acesso a uma planta piloto também contribui para o desenvolvimento de insumos que atendam aos requisitos de qualidade e, dessa forma, resultando mais facilmente no deferimento de registro de novos produtos.  

Para se ter um ecossistema forte e promover inovações nesse setor, foi também apontado pelos painelistas a importância da interlocução entre os diferentes atores. As parcerias entre universidades, empresas e startups, além do diálogo aberto com órgãos reguladores e investidores, são de extrema relevância para que avancemos no desenvolvimento de fitomedicamentos e tratamentos disruptivos.

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Para finalizar, Cristina Dislich Ropke, Diretora de Inovação do Grupo Centroflora, reiterou a importância da articulação de todos os envolvidos no ecossistema e o quanto o Grupo Centroflora está aberto a novas parceiras. Para que o Brasil deixe de ser o país apenas do “potencial futuro” e passe a usufruir, de forma sustentável, da sua riqueza biológica no presente, é preciso que todo o ecossistema esteja pronto para colaborar!

Se você perdeu o evento ou gostaria de assistir novamente, a gravação está disponível neste link aqui. Aproveite para compartilhá-la com sua rede de contatos e nos ajude a levar informação relevante a todos do setor de bio.

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