Nosso primeiro reflexo quando sentimos algum desconforto em nosso corpo costuma ser logo consultar o \”Dr. Google\”, tanto para tentar descobrir se estamos doentes, como para quem sabe encontrar o tratamento para essa doença. “O que significa sentir dor em…”, “sintomas de…” ou “Qual é o tratamento para…” são apenas algumas das perguntas que frequentemente utilizamos.
No entanto, existe um grande número de sintomas que são comuns a várias doenças, além de uma vasta quantidade de informações encontradas na web. Essas informações, além de diversas, chegam a ser inclusive contraditórias em muitos casos. E como saber a real fonte dessas informações?
Assim, essa forma que acreditamos ser segura para descobrir sobre sintomas, doenças e tratamentos, pode, na verdade, conter riscos.
Com o intuito de reduzir essa insegurança, o Google, em parceria com o Hospital Albert Einstein, lançou uma iniciativa para tornar as buscas médicas dos internautas mais precisas. Agora, ao realizar a busca, o usuário tem acesso a um painel com três abas: a primeira descreve a doença, a segunda mostra os sintomas e a terceira informa os tipos de tratamento. Todas as informações foram verificadas e chanceladas por uma junta médica do Einstein.
Por enquanto a inovação, disponível em dispositivos mobile, abrange cerca de 400 temas e 150 a 200 sintomas cadastrados, que correspondem às principais buscas feitas pelos internautas. E a ideia é ir acrescentando informações à medida em que novas doenças surgirem, como é o caso da Zika. Aproveitando a proximidade com o carnaval, a ferramenta também exibe dados confiáveis sobre métodos contraceptivos.
Segundo Sidney Klajner, presidente do Hospital, o aprimoramento dos resultados de busca do Google, dando prioridade para essas informações, serve para direcionar o paciente a procurar o atendimento correto, evitar a automedicação e a propagação de informações erradas.
O Brasil é o segundo país do mundo a utilizar a ferramenta, depois dos EUA, e ela não possui custos para o usuário.
Deseja saber mais a respeito? Leia mais sobre o assunto no site do Hospital Albert Eistein, no G1 e no UOL.