Technology Readiness Level – TRL
O Technology Readiness Levels – TRL (Escala de Prontidão Tecnológica) é um método que, através de uma escala subdividida em 9 níveis, permite avaliar o grau de maturidade de uma tecnologia no decorrer dos processos de pesquisa, desenvolvimento, validação, produção e comercialização.
Veja abaixo quais são os níveis e o que cada um representa:
TRL 1 | Princípios básicos observados e reportados: nível mais baixo da prontidão tecnológica, em que a pesquisa científica começa a ser transferida para a investigação aplicada e o desenvolvimento. |
TRL 2 | Conceito e/ou aplicação da tecnologia formulado: início da atividade inventiva. Neste nível a aplicação é ainda especulativa, não existe uma prova ou uma análise detalhadas que suportem a conjectura. Por exemplo, a seguir à observação de uma determinada característica de um material podem ser definidas potenciais aplicações, em forma de estudos analíticos. |
TRL 3 | Prova de conceito analítica e experimental de características e/ou funções críticas: início da atividade de investigação e desenvolvimento. Estudos analíticos para ajustar a tecnologia a um certo contexto e estudos laboratoriais para validar fisicamente se as previsões baseadas nos resultados analíticos estão corretas. Estes estudos e experiências devem constituir uma validação do tipo “prova do conceito” das aplicações/conceitos formulados no nível anterior. A concretização das ideias pode depender de um novo material. |
TRL 4 | Validação de componente em ambiente DE LABORATÓRIO: devem ser integrados elementos tecnológicos básicos até serem atingidos os níveis de desempenho desejados. Esta validação, ainda considerada de baixa fidelidade, deve suportar o conceito formulado anteriormente e ser consistente com os requisitos das potenciais aplicações do sistema. |
TRL 5 | Validação de componente em ambiente RELEVANTE: neste nível, a fidelidade do componente testado tem que aumentar significativamente. As aplicações totais devem ser testadas num ambiente simulado ou de algum modo realístico. Várias tecnologias novas podem estar envolvidas na demonstração. |
TRL 6 | Demonstração de modelo ou protótipo de sistema/subsistema em ambiente relevante: nível importante no que se refere à fidelidade da demonstração da tecnologia em que um modelo representativo ou um modelo/protótipo do sistema será testado em ambiente laboratorial de alta fidelidade ou em ambiente operacional simulado ou real. |
TRL 7 | Demonstração de protótipo em ambiente operacional: nível significativo que requer demonstração do protótipo do sistema no espaço definido para utilização. O protótipo deve estar próximo do caso real ou na escala do sistema operacional planejado e a demonstração tem que ser realizada no ambiente previsto. Pretende-se assegurar a confiança na tecnologia e na gestão do sistema. Apenas será realizado para tecnologias ou sistemas que sejam críticos ou de alto risco. |
TRL 8 | Sistema real completo e provado em ambiente real através de testes e demonstrações: este nível constitui geralmente o final do desenvolvimento tecnológico do sistema. Prova-se que a tecnologia funciona na sua forma final e nas condições esperadas. Pode incluir a integração de uma nova tecnologia num sistema existente. |
TRL 9 | Sistema real provado em ambiente real através de operação em missões bem sucedidas: todas as tecnologias a serem aplicadas passam por este nível. Em quase todos os casos é o final dos últimos acertos do verdadeiro desenvolvimento do sistema. Este passo permite melhorar o produto para além da programação inicial. |